CountMeIn Escreveu: ↑08 fev 2025 20:21
Só estou é a questionar a minha própria estratégia... Bancos Europeus ou Luxury Goods para o próximo ano?
Os bancos têm vindo a apresentar lucros recorde devido à subida das taxas de juro.
Se as taxas estão a descer e tudo indica que descerão mais um pouco, mantendo-se assim durante algum tempo, parece-te que o desempenho dos bancos europeus ainda tem caminho para subir?
Se já tens um retorno de 100%, parece-me que a decisão é fácil.
Se não estou em erro, os Luxury Goods têm andado um pouco estagnados. Principalmente na Europa.
Uma grande fatia da procura destes produtos vem da China. A procura interna chinesa tem estado deprimida, ao ponto da economia estar próxima de entrar em deflação. As famílias chinesas não tem confiança suficiente devido às politicas restritivas da Covid 0 e por isso não consomem nem investem como dantes. Também o setor imobiliário está em crise devido ao excesso de alavancagem, cuja incerteza se alastra ao resto da economia.
Dito isto, não me parece que seja um setor com grande margem de progressão no curto/médio prazo.
Tenho 2 planos de investimento (um para cada filha), em que neste momento só tem VWCE (Vanguard FTSE All-World).
A ideia é adicionar 1 de Mercados Emergentes (iShares Core MSCI Emerging Markets).
A dúvida é. Faço uma divisão 80/20 ou é demasiado e é melhor 90/10?
Tenho 2 planos de investimento (um para cada filha), em que neste momento só tem VWCE (Vanguard FTSE All-World).
A ideia é adicionar 1 de Mercados Emergentes (iShares Core MSCI Emerging Markets).
A dúvida é. Faço uma divisão 80/20 ou é demasiado e é melhor 90/10?
Eu metia 90/10 ate porque já têm o Vanguard FTSE All-World e pode haver ai alguma repetição...
Tenho 2 planos de investimento (um para cada filha), em que neste momento só tem VWCE (Vanguard FTSE All-World).
A ideia é adicionar 1 de Mercados Emergentes (iShares Core MSCI Emerging Markets).
A dúvida é. Faço uma divisão 80/20 ou é demasiado e é melhor 90/10?
Emerging Markets só vai te atrasar.
Preferia BTC ou Materias Primas....
Tenho 2 planos de investimento (um para cada filha), em que neste momento só tem VWCE (Vanguard FTSE All-World).
A ideia é adicionar 1 de Mercados Emergentes (iShares Core MSCI Emerging Markets).
A dúvida é. Faço uma divisão 80/20 ou é demasiado e é melhor 90/10?
pintob Escreveu: ↑10 fev 2025 19:43
O VWCE já inclui Emerging Markets.
Lvsitano Escreveu: ↑10 fev 2025 19:59
É isso mesmo, não faz sentido nenhum ir investir noutro ETF com mercados emergentes visto que o VWCE já tem exposição aos mesmos.
Obrigado. Têm razão
Era só para ter uma maior exposição à China, Índia e Taiwan, mas se calhar não vale a pena
Para isso mais valia investir num ETF mundial sem mercados emergentes e noutro apenas com mercados emergentes, assim não havia sobreposição e poderia ajustar a exposição conforme a percentagem do investimento.
CountMeIn Escreveu: ↑08 fev 2025 20:21
Só estou é a questionar a minha própria estratégia... Bancos Europeus ou Luxury Goods para o próximo ano?
Os bancos têm vindo a apresentar lucros recorde devido à subida das taxas de juro.
Se as taxas estão a descer e tudo indica que descerão mais um pouco, mantendo-se assim durante algum tempo, parece-te que o desempenho dos bancos europeus ainda tem caminho para subir?
Se já tens um retorno de 100%, parece-me que a decisão é fácil.
Se não estou em erro, os Luxury Goods têm andado um pouco estagnados. Principalmente na Europa.
Uma grande fatia da procura destes produtos vem da China. A procura interna chinesa tem estado deprimida, ao ponto da economia estar próxima de entrar em deflação. As famílias chinesas não tem confiança suficiente devido às politicas restritivas da Covid 0 e por isso não consomem nem investem como dantes. Também o setor imobiliário está em crise devido ao excesso de alavancagem, cuja incerteza se alastra ao resto da economia.
Dito isto, não me parece que seja um setor com grande margem de progressão no curto/médio prazo.
Obrigado pela opinião!
O primeiro ponto é certeiro. A segunda parte, relativamente à china, já está um bocado fora de tempo. Os mercados chineses já recuperados e o mercado imobiliário já não está em crise, as taxas de juro até estão baixíssimas, e as ações de Luxo estão em subida vertiginosa. Toda a gente tinha essa opinião que tens que a China está em crise e não vão consumir.
CountMeIn Escreveu: ↑10 fev 2025 23:08
A segunda parte, relativamente à china, já está um bocado fora de tempo. Os mercados chineses já recuperados e o mercado imobiliário já não está em crise, as taxas de juro até estão baixíssimas, e as ações de Luxo estão em subida vertiginosa. Toda a gente tinha essa opinião que tens que a China está em crise e não vão consumir.
Parece-me que estás um pouco equivocado.
A crise no imobiliário persiste. As taxas de juro estão baixíssimas para estimular a economia e fazer subir a inflação dos 0,5% registados antes de ontem.
E parece-me que nem sequer estás a ponderar os efeitos da guerra comercial com os EUA.
Dá uma olhada aqui: https://www.ft.com/content/517fee86-195 ... d3fd3fc7b8
Mas a inflação tem vindo ligeiramente a subir.
Não concordo nada com o artigo da Forbes, diz que correu mal em 24 por causa da china E nao vai embora em 25. Enfim são opiniões. Li o relatório e contas da Richemont e vê-se bem que sobre estimaram o impacto da "crise" da China.
CountMeIn Escreveu: ↑14 fev 2025 00:11
Não consegui ver o artigo do FT!
Mas a inflação tem vindo ligeiramente a subir.
Não concordo nada com o artigo da Forbes, diz que correu mal em 24 por causa da china E nao vai embora em 25. Enfim são opiniões. Li o relatório e contas da Richemont e vê-se bem que sobre estimaram o impacto da "crise" da China.
A inflação subiu inesperadamente em janeiro, lançando dúvidas sobre a probabilidade de cortes nas taxas de juro da Reserva Federal num futuro próximo. O Departamento do Trabalho dos EUA reportou um aumento de 0,5% nos preços ao consumidor face a dezembro, o maior crescimento mensal desde agosto de 2023 e acima das previsões dos economistas, que apontavam para 0,3%. A taxa de inflação anual subiu para 3%, face aos 2,9% registados em dezembro. A inflação subjacente, que exclui alimentos e energia, também acelerou, registando um aumento de 0,4% no mês e de 3,3% ao longo do ano.
O mercado reagiu rapidamente, com as ações a desvalorizarem e os rendimentos das obrigações a subirem. O índice Dow caiu 225 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,3%. Destaca-se a subida acentuada dos preços dos ovos, que dispararam mais de 15%, em grande parte devido a um surto de gripe aviária, contribuindo significativamente para a inflação dos produtos alimentares. Pressões inflacionistas mais amplas também surgiram em áreas como os automóveis usados e os seguros automóveis.
Com a inflação a revelar-se persistente, é provável que a Fed mantenha a sua postura cautelosa. Os futuros das taxas de juro agora indicam uma probabilidade de 30% de que o banco central não reduza as taxas este ano, acima dos 20% registados no dia anterior. O relatório sublinha o desafio de trazer a inflação de volta à meta de 2% da Fed e levanta preocupações de que os aumentos de preços no início do ano possam dificultar ainda mais a desinflação nos próximos meses.
Anexos
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