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“O meu filho vendeu os dados da sua íris por 100 euros em criptomoedas”

Enviado: 24 fev 2024 23:15
por D@emoon
Diria que é uma nova praga nos centros comerciais, com a desculpa que no futuro teremos de provar a nossa identidade que não é IA recolhem os dados da nossa íris!!

https://executivedigest.sapo.pt/noticia ... omerciais/

Re: “O meu filho vendeu os dados da sua íris por 100 euros em criptomoedas”

Enviado: 24 fev 2024 23:31
por Virtua
Nem sei como permitem isto!

Re: “O meu filho vendeu os dados da sua íris por 100 euros em criptomoedas”

Enviado: 25 fev 2024 07:19
por D@emoon
Virtua Escreveu: 24 fev 2024 23:31 Nem sei como permitem isto!
Onde anda o RGPD ...🤣

Re: “O meu filho vendeu os dados da sua íris por 100 euros em criptomoedas”

Enviado: 15 jun 2024 14:19
por BaracusBull
D@emoon Escreveu: 25 fev 2024 07:19
Virtua Escreveu: 24 fev 2024 23:31 Nem sei como permitem isto!
Onde anda o RGPD ...🤣
O RGPD não é dono dos nossos dados. O que a lei diz é que os dados só podem ser recolhidos e armazenados mediante consentimento. O consentimento pode ser explicíto (quando a pessoa declara que autoriza) ou presumido (ex: quando celebras um contrato de trabalho, é óbvio que permites que o empregador tenha acesso e guarde o teu NIF para emitir recibo, IBAN para pagamento, morada para enviar comunicações associadas ao contrato de trabalho, etc).
Os imbecis que metem a cornadura dentro do capacete para lhes copiarem a iris e sabe-se lá mais o quê, assinam uma declaração de consentimento. Ou seja, consentem, expressamente, na captura dos dados.

Re: “O meu filho vendeu os dados da sua íris por 100 euros em criptomoedas”

Enviado: 15 jun 2024 14:29
por morgoth
BaracusBull Escreveu: 15 jun 2024 14:19
D@emoon Escreveu: 25 fev 2024 07:19
Virtua Escreveu: 24 fev 2024 23:31 Nem sei como permitem isto!
Onde anda o RGPD ...🤣
O RGPD não é dono dos nossos dados. O que a lei diz é que os dados só podem ser recolhidos e armazenados mediante consentimento. O consentimento pode ser explicíto (quando a pessoa declara que autoriza) ou presumido (ex: quando celebras um contrato de trabalho, é óbvio que permites que o empregador tenha acesso e guarde o teu NIF para emitir recibo, IBAN para pagamento, morada para enviar comunicações associadas ao contrato de trabalho, etc).
Os imbecis que metem a cornadura dentro do capacete para lhes copiarem a iris e sabe-se lá mais o quê, assinam uma declaração de consentimento. Ou seja, consentem, expressamente, na captura dos dados.
Ainda assim há regras de armazenamento, gestão e direito ao esquecimento dos dados, ainda que tenha havido um consentimento por escrito.

Além do mais, o desconhecimento do que poderão fazer com os dados recolhidos, sobretudo se para fim diferente do informado, pode configurar uma fraude na obtenção dos mesmos.

O que tiramos deste episódio é que muitas pessoas se vendem por muito pouco...