Carteira do Edu09campos
Enviado: 05 abr 2025 15:37
Boa tarde a todos,
Tenho 27 anos e já invisto há pouco mais de 2 anos, embora só agora é que isto tenha ganho mais tração. Apesar de já ter 'brincado' com ações e ETFs, desde o final do último ano que ando a considerar uma carteira mais pensada e mais a longo-prazo, onde possa por o meu dinheiro conciliando ao máximo as minhas convicções com uma boa rentabilidade. Eis o que comecei já agora em Abril a implementar:
Composição do Portfólio
–––––––––––––––––––––––––––––
IWDA – 60%
Índice subjacente: MSCI World
TER: 0,20%
Justificação:
Este ETF constitui o núcleo da carteira, proporcionando uma ampla exposição aos mercados desenvolvidos a nível global. A sua função principal é captar as tendências de crescimento económico de longo prazo, com elevada diversificação setorial, geográfica e cambial. O IWDA serve, assim, como o alicerce estrutural do portefólio.
–––––––––––––––––––––––––––––
MEUD – 20%
Índice subjacente: STOXX Europe 600
TER: 0,07%
Justificação:
A inclusão do MEUD visa introduzir um viés doméstico (home bias), alinhando a alocação de ativos com a confiança no projeto europeu. Como investidor português e europeu, pretendo refletir essa convicção na estrutura da carteira, que já tinha como objetivo mesmo antes da instauração da atual política de tarifas do Trump. Para além disso, o ETF permite uma exposição eficiente ao desempenho económico da Europa, com diversificação intra-regional.
–––––––––––––––––––––––––––––
Nota adicional sobre a alocação inicial (primeiros 80pp):
A alocação originalmente concebida era a seguinte:
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2B7D – 5%
Índice subjacente: S&P 500 Consumer Staples Sector
TER: 0,15%
Justificação:
Este ETF proporciona exposição ao setor dos bens de consumo básico, tradicionalmente menos sensível aos ciclos económicos. Empresas deste setor — que operam em áreas como alimentação, higiene, tabaco e bebidas — beneficiam de procura estável mesmo em contextos de recessão. Esta alocação contribui para o perfil defensivo do portefólio, equilibrando volatilidade e potencial de retorno. Considerando o elevado perfil consumista da economia norte-americana, esta exposição oferece também perspetivas de crescimento sustentado.
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QDVG – 5%
Índice subjacente: S&P 500 Health Care Sector
TER: 0,15%
Justificação:
O setor da saúde caracteriza-se por uma procura estruturalmente inelástica, sendo menos afetado por flutuações macroeconómicas. A evolução demográfica (envelhecimento populacional) e a contínua inovação tecnológica no setor farmacêutico e médico são fatores que suportam o seu crescimento de longo prazo. Esta alocação combina características defensivas com potencial de valorização, funcionando como um pilar de estabilidade e retorno na carteira.
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QDVE – 5%
Índice subjacente: S&P 500 Information Technology Sector
TER: 0,15%
Justificação:
O setor tecnológico tem sido um dos principais e incontornáveis motores de crescimento dos mercados acionistas, impulsionado pela transformação digital, inovação e evolução do comportamento do consumidor. A exposição a empresas como Microsoft, Apple e Meta permite captar parte desse dinamismo e é insensato não considerar uma exposição própria a este setor. Esta componente representa a vertente mais orientada para crescimento agressivo do portfólio. Embora reconhecidamente mais volátil, esta exposição é intencional e devidamente equilibrada pela natureza mais defensiva das alocações anteriores em Consumer Staples e Health Care.
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PPFB – 5%
Índice subjacente: Preço spot do ouro físico
TER: 0,12%
Justificação:
O ouro é tradicionalmente visto como um ativo de refúgio, com bom desempenho em contextos de inflação elevada, instabilidade económica ou geopolítica. A sua correlação historicamente baixa com ativos de risco (ações) torna-o um eficaz elemento de diversificação, reduzindo o risco global do portefólio. Contudo, esta é a alocação em que me encontro menos convicto. Considero ainda a possibilidade de substituir esta posição ou por um ETF de obrigações (EUNA ou VAGF), redistribuir os 5pp por IWDA e MEUD (ou mesmo pelos 5 restantes fundos), reforçando a exposição a ações globais e europeias (e possivelmente setores), ou substituir por um MMF (provavelmente XEON).
Pessoalmente parece-me um bom plano, e deixa-me dormir bem à noite com o (pouco) dinheiro que já lá aloquei, mas gostava ainda assim de saber a vossa opinião! Especialmente se houver aqui um erro crasso, que prefiro corrigir agora do que quando me for mais chato estar a mexer ou re-balancear as alocações.
Obrigado a todos pela atenção, aguardo o vosso feedback! Bons investimentos!
Tenho 27 anos e já invisto há pouco mais de 2 anos, embora só agora é que isto tenha ganho mais tração. Apesar de já ter 'brincado' com ações e ETFs, desde o final do último ano que ando a considerar uma carteira mais pensada e mais a longo-prazo, onde possa por o meu dinheiro conciliando ao máximo as minhas convicções com uma boa rentabilidade. Eis o que comecei já agora em Abril a implementar:
Composição do Portfólio
–––––––––––––––––––––––––––––
IWDA – 60%
Índice subjacente: MSCI World
TER: 0,20%
Justificação:
Este ETF constitui o núcleo da carteira, proporcionando uma ampla exposição aos mercados desenvolvidos a nível global. A sua função principal é captar as tendências de crescimento económico de longo prazo, com elevada diversificação setorial, geográfica e cambial. O IWDA serve, assim, como o alicerce estrutural do portefólio.
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MEUD – 20%
Índice subjacente: STOXX Europe 600
TER: 0,07%
Justificação:
A inclusão do MEUD visa introduzir um viés doméstico (home bias), alinhando a alocação de ativos com a confiança no projeto europeu. Como investidor português e europeu, pretendo refletir essa convicção na estrutura da carteira, que já tinha como objetivo mesmo antes da instauração da atual política de tarifas do Trump. Para além disso, o ETF permite uma exposição eficiente ao desempenho económico da Europa, com diversificação intra-regional.
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Nota adicional sobre a alocação inicial (primeiros 80pp):
A alocação originalmente concebida era a seguinte:
- IWDA (MSCI World): 50%
- SPDR S&P 500: 15%
- MEUD (STOXX 600): 15%
–––––––––––––––––––––––––––––
2B7D – 5%
Índice subjacente: S&P 500 Consumer Staples Sector
TER: 0,15%
Justificação:
Este ETF proporciona exposição ao setor dos bens de consumo básico, tradicionalmente menos sensível aos ciclos económicos. Empresas deste setor — que operam em áreas como alimentação, higiene, tabaco e bebidas — beneficiam de procura estável mesmo em contextos de recessão. Esta alocação contribui para o perfil defensivo do portefólio, equilibrando volatilidade e potencial de retorno. Considerando o elevado perfil consumista da economia norte-americana, esta exposição oferece também perspetivas de crescimento sustentado.
–––––––––––––––––––––––––––––
QDVG – 5%
Índice subjacente: S&P 500 Health Care Sector
TER: 0,15%
Justificação:
O setor da saúde caracteriza-se por uma procura estruturalmente inelástica, sendo menos afetado por flutuações macroeconómicas. A evolução demográfica (envelhecimento populacional) e a contínua inovação tecnológica no setor farmacêutico e médico são fatores que suportam o seu crescimento de longo prazo. Esta alocação combina características defensivas com potencial de valorização, funcionando como um pilar de estabilidade e retorno na carteira.
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QDVE – 5%
Índice subjacente: S&P 500 Information Technology Sector
TER: 0,15%
Justificação:
O setor tecnológico tem sido um dos principais e incontornáveis motores de crescimento dos mercados acionistas, impulsionado pela transformação digital, inovação e evolução do comportamento do consumidor. A exposição a empresas como Microsoft, Apple e Meta permite captar parte desse dinamismo e é insensato não considerar uma exposição própria a este setor. Esta componente representa a vertente mais orientada para crescimento agressivo do portfólio. Embora reconhecidamente mais volátil, esta exposição é intencional e devidamente equilibrada pela natureza mais defensiva das alocações anteriores em Consumer Staples e Health Care.
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PPFB – 5%
Índice subjacente: Preço spot do ouro físico
TER: 0,12%
Justificação:
O ouro é tradicionalmente visto como um ativo de refúgio, com bom desempenho em contextos de inflação elevada, instabilidade económica ou geopolítica. A sua correlação historicamente baixa com ativos de risco (ações) torna-o um eficaz elemento de diversificação, reduzindo o risco global do portefólio. Contudo, esta é a alocação em que me encontro menos convicto. Considero ainda a possibilidade de substituir esta posição ou por um ETF de obrigações (EUNA ou VAGF), redistribuir os 5pp por IWDA e MEUD (ou mesmo pelos 5 restantes fundos), reforçando a exposição a ações globais e europeias (e possivelmente setores), ou substituir por um MMF (provavelmente XEON).
Pessoalmente parece-me um bom plano, e deixa-me dormir bem à noite com o (pouco) dinheiro que já lá aloquei, mas gostava ainda assim de saber a vossa opinião! Especialmente se houver aqui um erro crasso, que prefiro corrigir agora do que quando me for mais chato estar a mexer ou re-balancear as alocações.
Obrigado a todos pela atenção, aguardo o vosso feedback! Bons investimentos!