Boa tarde:
Para quem tiver curiosidade/interesse, segue o link para consulta do estudo feito pela CMVM - e publicado no seu sitio na internet - sobre o retorno de diferentes aplicações financeiras em Portugal.
https://www.cmvm.pt/PInstitucional/PdfV ... 44E4B56BB9
Os resultados baseiam-se no comportamento dos últimos 25 anos. Ou seja, se há 25 anos atrás tivesse investido X em depósitos a prazo, ou certificados de aforro, ou acções, etc, quanto teria lucrado com cada um.
São também abordados outros cenários de investimento, como se tivesse investido um X por ano, em vez de tudo de uma vez.
Bem sei que «para trás mija a burra». Mas não deixa de ser interessante (acho).
Cumprimentos ao fórum.
=> Questionário sobre correctoras aqui: Questionário sobre as corretoras em Portugal. Nem precisam de se registar para ajudar à literacia financeira nacional. Obrigado.
O Retorno de Aplicações Financeiras - Análise de Longo Prazo
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Re: O Retorno de Aplicações Financeiras - Análise de Longo Prazo
Impressionante como os Cert. Aforro estao sempre no Top3 dos 3 cenarios, acima da inflação (com o baixo risco conhecido).
As simulações são efetuadas para os seguintes cenários no caso do investimento a 25 anos :
i) Aplicação de um montante único de 15 000€ no início do período analisado (31/dezembro/1996), e que é mantido até 31/dezembro/2021. O retorno é calculado anualmente, com contabilização de juros compostos. O IRS é apurado no final do período da aplicação (31/dezembro/2021) à taxa liberatória ou especial de 28% e as comissões são deduzidas anualmente;
ii) Aplicação de um montante idêntico todos os anos (600€), em 31 de dezembro de cada ano, com início em 31/dezembro/1996. Contabilização de juros compostos anuais. O IRS é calculado no final da aplicação (31/dezembro/2021) à taxa liberatória ou especial de 28% e as comissões são deduzidas anualmente;
iii) Aplicação de um montante idêntico todos os meses (50€), no final de cada mês, com início em 31/dezembro/1996, e contabilização de juros compostos mensais. O IRS é apurado no final do prazo da aplicação (31/dezembro/2021) à taxa liberatória ou especial de 28% e as comissões são deduzidas mensalmente.
Re: O Retorno de Aplicações Financeiras - Análise de Longo Prazo
Nesse caso, DPs bem escolhidos provavelmente também ficariam, pois em muitos anos houve alguns DPs com rentabilidade superior aos CA. Mas isto só para quem esteve informado e disposto a abrir conta nos bancos mais generosos (BPN, Banif, PrivatBank, BNI, BPG, BAI, etc).
Chamemos-lhe "DP picking"
Re: O Retorno de Aplicações Financeiras - Análise de Longo Prazo
Relacionado com este estudo:
https://www.dinheirovivo.pt/6112275503/ ... -e-divida/
https://www.dinheirovivo.pt/6112275503/ ... -e-divida/
O secretário de Estado do Tesouro e das Finanças disse hoje que o Governo vai criar incentivos fiscais ao investimento em ações e dívida de empresas portuguesas, mas sem detalhar como o fará e quando serão postas em prática.
(...)
Laginha de Sousa citou ainda um estudo recente da CMVM segundo o qual os mercados de valores mobiliários “são uma alternativa competitiva para a poupança de longo prazo”.
O estudo faz uma análise a 25 anos (1996-2021) e conclui que a rentabilidade líquida (depois de comissões, impostos e inflação) de uma aplicação de dinheiro seria maior em fundos que replicassem o índice PSI Geral do que em depósitos bancários e em dívida pública.
Laginha de Sousa considerou ainda que o “retorno podia ser mais expressivo se o índice PSI integrasse setores de grande dinamismo [da economia portuguesa] que infelizmente não estão representados”.